sexta-feira, 18 de novembro de 2011

OS ALUNOS DO POVOADO DE MATA VERDE SÃO BICAMPEÃO 2011 NA FEIRA DE CIÊNCIAS E CULTURA NA ESCOLA ESTUDUAL ODETE BONFIM

EQUIPE
MISCIGENAÇÃO
TEMA
"OS BRASIS DO BRASIL"

Os alunos do Povoado de Mata Verde venceram mais uma vez nas apresentações da XVI (FECICOB) Feira de ciências e cultura da Escola Estadual Odete Bonfim. São duas vitórias consecutivas conquistadas nível médio.
Em 2010 esta equipe venceu com o tema: “BRASIL NEGRO”, eles mostraram o surgimento do negro na África com achegada desses povos no Brasil amarrados e escravizados como “animais selvagens” até a abolição da Escravidão. Foi um show de apresentação.
            Agora em 2011, mais uma vitoria esperada. Dessa vez eles vieram com a MISCIGENAÇÃO com o tema: “Os Brasis do Brasil”. Eles falaram da grande diversidade de cores e raças com o entrecruzamento do branco mais o índio que surge o Cabloco; entre o negro mais o branco que surge o mulato; entre o índio mais o negro que surge o cafuzo. Estas três raças formaram um só povo com varias manifestações cultural, de uma identidade perfeita na arte, na linguagem, nos hábitos e principalmente no folclore.
            Parabéns a toda a equipe que trabalharam para mostrar a verdadeira imagem brasileira de uma união miscigenada. Isto mostra que os jovens da comunidade de Mata Verde têm uma grande responsabilidade e o gosto pela arte e cultura. 
                               INTRODUÇÃO

   (Katiany inicia)
            A diversidade é a marca do Brasil. Em 500 anos de historia construiu uma nação formada por vários povos, dona de uma cultura variada e de um vasto território atualmente dividida em 26 estados, um distrito federal e 5.563 municípios.  Brasil, cujo povo é alegre e orgulhoso de sua mestiçagem, ambiente tropical onde, o clima e o verde abraçam a todos. A nossa equipe tem o maior prazer de mostrar pra vocês, os Brasis do Brasil, através de suas invasões, heranças, ocupações e conquistas.
            Para em fim iniciarmos, começamos a falar dos índios, que ao longo de 10 mil anos aprenderam a lidar com o ambiente das florestas e conseguir tirar o melhor dela para a sua sobrevivência. Com a chegada dos Europeus, os opostos se confrontam. Entretanto com os interesses de ambos os lados, os índios cobiçam ferramentas e os Europeus com o os olhos no pau-brasil. Muitos índios morreram massacrados e das doenças que os Europeus trouxeram vindas do outro lado do mar. O negro trazido da África com escravo se junta com o mestiço local, daí surgiram multidões de criolos e mestiços de todas as ordens por aqui. Com a miscigenação “este” não era índio, nem branco, nem negro, então quem eles eram? Seriam identificados quando se definissem que eles eram brasileiros. 
            É nesta alegria de sermos brasileiros com muito orgulho e muito amor que irmos mostrar onde surgiram nossos vocabulários, alimentação, os hábitos e principalmente as danças que até hoje é o centro das atenções do mundo. Sejam bem vindas as nossas raízes da história do Brasil.

  Os índios

(Na voz de Natalia)
Os índios do Brasil

-Eu sou índia desta terra, nasci aqui, cresci aqui e morrerei aqui.
-Somos índios guarani, tapajó e caeté, tamoio e cariri, tupiniquim e aimoré e mais outros que moravam da praia ao igarapé.
-Cada grupo em nossa aldeia trabalhava bem unido, o terreno é comum nada é dividido, só depois de tudo pronto é que é repartido.
-Vivemos da agricultura das frutas e vegetais. Gostamos da pesca da caça de animais, pois somos homens da selva por dentro dos matagais.
-Fazemos política, temos organização, escolhemos um chefe para liderar decisões: este chefe é o cacique com suas altas funções.
-Cacique não é mandão ele nunca atrapalha se iguala com os outros morando em casa de palha, vive como os outros vivem. Cacique também trabalha.
-O cacique não tomava sozinhas as decisões, com os mais velhos da tribo fazia reuniões para ouvir de cada qual a suas opiniões.
-Mesmo havendo problema a vida tinha sentido o cacique trabalhava para vê tudo resolvido, duas coisas Lá não tinha opressor e oprimido.
-Crianças e pessoas velhas são todas respeitadas na tribo então não há crianças abodonadas, fazem parte do grupo e são consideradas.
-Gostamos de enfeita com pena de arara, papagaio e pavão, temos enfeite com dente de macaco, onça e cutia, somos gentes que se pinta com amor e alegria.
(Na voz de joão Paulo)
    Como chegaram os índios aqui no Brasil?






Os índios habitam nossas terras há milhares de anos antes da chegada dos Europeus. Eles viviam aqui em comunidades espalhadas por todo o território brasileiro.

As comunidades ou tribos tinham seus jeitos de fazer casas, de organizar as aldeias, de arrumar comida, fazer festas, de rezar, e de falar de guerras.

Os índios não deixaram documentos escritos (cartas, relatos, livros e mapas) isto porque a língua deles não tinha escrita. Pode-se saber como os índios viviam somente através do que os Europeus escreveram sobre eles na época, pelos vestígios materiais. Hoje os descendentes que restam desses primeiros grupos podem contar e escrever sobre seus antepassados.

Os primeiros indígenas que provaram a comida dos brancos não gostaram. Dois deles levados a capitania e recebido pelo próprio Pedro Álvares Cabral em uma festa, provaram o pão, peixe cozido, mel, figos secos. Não comeram quase nada. A testemunha dessas historia é Pero Vas de Caminha, que descreve: e, se provavam alguma coisa, logo cuspiam. Tudo isso, porque os índios tinham uma alimentação muito diferente. Eles se alimentavam da agricultura da caça e da pesca. Uma das maiores contribuições dos indígenas na alimentação foram os produtos derivados da mandioca e da tapioca, muito utilizado para fazer mingau e beiju. Herdamos dos índios os hábitos em dormir na rede, comer peixe assado, pintar o corpo e enfeitar-se como no carnaval. Usamos muitas palavras do nosso vocabulário que vem dos índios: carioca, maracanã, guaraná, jacaré e muitos outros. Aprendemos com eles a fazer objetos de cerâmica de palha, rede de pesca, rede de dormi, canoas, colar, pulseiras, arco e flecha, lanças, chocalho, tintas, penas, bancos, quadros e brincos. Tomar banho todos os dias também é um habito que herdamos dos índios.
Suas influências foram a festa do Boi Bumbá

( Na voz do Junio)


      A Lenda dos índios





Os índios deixaram fortes influências culturais na arte e no folclore: Saci-Pererê, curupira, boitatá e a iara e entre outros. Mais a maior manifestação cultural é a dança do boi bumba que mantêm cada vez mais viva em no Brasil.
Os índios cotam uma lenda que havia um fazendeiro muito rico, senhor de escravo. Ele tinha um boi muito bonito que sabia dançar, era o melhor boi do fazendeiro. Entre eles havia a Catarina, que estava grávida e um dia ela acordou com muita vontade de comer língua de boi. Ela pediu o seu marido, Nego Chico que trouxesse uma língua de boi para ela, mas ele se recusou. Catarina insistiu dizendo que se ele não trouxer a língua de boi, o bebê deles morreria. Dessa forma, Nego Chico matou o melhor boi do fazendeiro. Catarina comeu a língua de boi e ficou satisfeita. O fazendeiro mandou os vaqueiros e os índios procurarem o boi. Quando o encontrou o fazendeiro ficou furioso, porque o seu melhor boi havia sido morto. Muito bravo ele chamou vários índios que viviam perto da fazenda para dá uma surra no Nego Chico. Então chegou um curandeiro indígena que lhe receitou um estranho remédio e o boi ressuscitou. Foi à maior alegria e festa o dia todo.

O bumba meu boi surgiu no piau, foi trazido para o maranhão onde ele mais se popularizou e foi exportado para a Amazônia com o nome de boi bumba. Esta festa continua sendo lembrado no Norte e no Nordeste do Brasil. A nossa equipe escolheu o boi bumba como atração principal na cultura indígena. Cultura esta que concentra 40 mil pessoas em Parintins em Manaus para prestigiar os grupos que desfilam no bumbódromo o boi garantido e o caprichoso.




Os brancos

( Na voz de Clessiana)

Como os Europeus Chegaram no Brasil?

Aparti de 1500 começou a chegar os Europeus. Eles foram invadindo as terras dos índios, fundando vilas e cidades, explorando as riquezas das florestas como o pau-brasil. Exploraram as riquezas minerais, sobre tudo o ouro e o diamante. Fizeram plantações de cana de açúcar, algodão e fumo. Montaram centenas de engenhos para produzir açúcar. Eles se misturaram com os índios. Aprenderam muitos costumes e praticas com eles. Deixaram-nos a língua que falamos e a religião católica e muitos outros aspectos culturais da nossa sociedade.
Na alimentação, a influência portuguesa aparece com a chegada da família real e de suas senhoras que trazem novas receitas, louças e impõem toques de requintes nas mesas como: pão de queijo, lombo de porco, frango com quiabo, sopas, mingaus e bebidas. Os tropeiros trouxeram o feijão tropeiro, arroz, bacalhoada, vinho e fios de ovos.
Seus principais hábitos são: morar em casas, ler livros, escrever, usar talheres se vestir, calçar sapatos, dormir em cama, usar medidas como grau centígrado, metros e quilos. Os portugueses deixaram fortes influências folclórica como: o lobisomem, mula sem cabeça, sereias e bruxas. O carnaval foi iniciado por eles, onde antes era chamado de entrudo que era uma brincadeira de rua. Hoje esta manifestação concentra-se de norte a sul, leste e oeste do Brasil.
As festas religiosas como o natal, folia de reis, dança do pau de fita e festas juninas, são heranças herdadas pelos portugueses.






Suas influências foram as festas juninas




Como se espalhou a festa junina trazida pelos portugueses? Existem duas explicações para esta festividade cultural aqui em nosso Brasil. A primeira, era que esta festa era chamada de joanina na qual eles celebravam a festa das plantações e faziam a festa da colheita com danças. E o segundo ponto era que o mês da colheita era no mês de junho, dia em que a igreja homenageava os santos católicos: Santo Antonio São João e São Pedro. Com o passar do tempo à festa joanina passou a se chamar festa junina.
No século XVIII, antes dos Europeus trazerem esta cultura para as nossas terras, esta tradição era cultivada na zona rural da Inglaterra e da França com o nome de quadrille palavra Francesa que se originou no mundo com o nome de quadrilha. Muitos historiadores afirmam que esta palavra quadrille significa quadradinho. Isso porque, no inicio da dança era executada por quatro casais. Outros afirmam que é derivado do Italiano Squadra, para a companhia militar disposto em quadrado. São varias afirmações entre os Europeus sobre o surgimento desta cultura. No Brasil, a quadrilha foi deixando os palácios das nobrezas e caindo no gosto da população, principalmente nos regiões do Nordeste.
Como já sabemos, a dança é originaria da França, mas trazida para as nossas terras pelos Portugueses. Já a tradição de soltar fogos de artifícios veio da China região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos.

(Na voz de João Vitor)
( Na voz de Rayane)

A Cultura vai se modificando para atender essa realidade!





Todos estes elementos culturais que acabamos de vê foram com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros indígenas, afro-brasileiro e imigrantes Europeus. Nas quadrilhas juninas ainda matem passos originários da frança como, por exemplo: a palavra avant taut, que significa anavantu todos a frente, derriére que significa anarrié, para trás. Agora as roupas remendadas chapéu de palha e passos marcados a base do som de sofona, zabumba e triangulo estar passando pela a fase de extinção no Nordeste. Em seu lugar, vem ganhando cada vez mais força a chamada quadrilha estilizada, que encheu de elementos um dos símbolos do São João.

As apresentações mais parecem desfiles carnavalescos perdendo a essência da festa matuta. Agora são usados cenários extravagantes, roupa luxuosa musica e temas próprio. Os anarriês e os anavantus, a ponte caiu, olha a foto e outros, foram substituídas por passos sincronizados, elaborados de maneira minuciosas pelos coreógrafos contratados a peso de ouro pelas comunidades. Mais uma prova de que com o passar dos anos, as quadrilhas estão cada vez mais parecidas com escolas de samba e menos tradicionais. Uma coisa é certa: cada vez mais as pessoas querem show. E a cultura vai se modificando para atender essa realidade. Realidade esta que vamos mostrar pra vocês o São João de hoje, da zona rural para a zona urbana, da seca para a fartura, do matuto ao estilo, do forró ao xodó.

E com vocês as raízes trazidas pelos portugueses para o Brasil.




Os negros


( Na voz de Valquiria)





Os Negros trazidos da África como animais selvagens
Somos de Moçambique, do Congo, Costa da Mina, chegamos arrebentados, cumprindo uma triste sina, que os traficantes lhes impunham açoite até que se fina.
Formos trazidos para o Brasil pelos os Arinos, amarrados aos magotes em um trágico caracol, cheio de chagas faminto, sem roupas e já sem voz.
Atacados de bexiga, sarampo, mal de Luanda, com a pesada cadeia no pescoço, já não andam. É a coluna da morte que a própria morte comanda.
Unidos pelas desgraças descemos enfileirados e nos oitões dos trapiches ficávamos amontoados, trazidos de dor, chorando seus antes mortos ficados.
Das pestilências de bordo chegavam agonizantes, ouvindo a voz tenebrosa dos tumbeiros traficantes, porém sonhávamos ser livre em nossas nações distantes.
Um gemido um pobre solta: “ai", vou morrer! E delira...o tumbeiro o azarroga enquanto grita: é mentira! Rola o coitado, está morto. Somente a morte o ouvira.
Soltava-nos em terra como um bando de animais, dali do porto seguiam logo pro canavial. Entre a África e o Brasil, os galegos salafrários, diziam serem apenas meros intermediários, naquele comércio feito por homens tão ordinários.
Nós escravos, trabalhávamos até morre esgotado, como trastes sem valia, logo ficávamos jogados, vivendo da caridade dos meus irmãos desgraçados.
Assim ensinava aos negros a sofrerem com humildade. Negavam amor e justiça união, fraternidade, humildade e esperança, consciência e liberdade.



(Na voz de Emanuel)


Durante mais de 300 anos, milhões de negros foram arrancados de suas comunidades na África e trazidos ao Brasil para trabalhar nas fazendas de cana de açúcar e nos engenhos de açúcar; para cultivar algodão e fumo; para explorar minas de ouro e diamante; para trabalhar nas fazendas de cacau e de café; para fazer todo o tipo de trabalho doméstico.

Presentes em todas as atividades e em todos os lugares, os negros se misturaram intensamente com brancos e índios. Dessa mistura surgiram mulatos (branco com negro) e cafuzos (índio com negro).

Os negros deixaram fortes traços culturais na sociedade brasileira. Traços que vão da cor da pele aos sentimentos da alma de muitos brasileiros, dos costumes ao folclore, do vocabulário a literatura. Na culinária herdamos a cocada, pé-de-moleque, vatapá, acarajé e o quindim. Embora fosse obrigada a seguir a religião católica, os negros deixaram para nós as crenças como a umbanda e o candomblé.

Muitas palavras de nosso vocabulário tem origem africana: batuque, cachaça, caçula, cachimbo, quitanda e quitute. Da mesma forma certos instrumentos musicais que até hoje são utilizadas: agogô, atabaque, berimbau, chocalho, cuíca, ganzá, marimba, pandeiro, tambor, reco-reco e triangulo.

À noite, os escravos recolhiam-se á senzala para esquecer os maus tratos e o trabalho duro do dia a dia. Cantavam e dançavam os ritmos de sua pátria distante.



Suas influências foram a capoeira e o frevo





Depois da libertação dos escravos, suas tradições ainda persistiam na região. Havia grupos de capoeiristas que dançavam para lembrar sua terra natal a África. Eles faziam acrobacias com o corpo e dançavam com golpes e passos dissimulados. Esta dança ainda persiste em nosso brasil. É uma dança muito valorizada, principalmente no estado da Bahia, e que ainda enche-nos de orgulho uma herança herdada dos povos africanos para os brasileiros.
Esta dança já foi uma vez proibida aqui em nossas terras! Havia na cidade de Recife bandas de musicas do quarto batalhão de artilharia militar que desfilavam pelo centro de recife acompanhado por grupos de capoeristas que dançavam e lutavam dos quais tornaram féis a banda que acompanhava, mas tinha um problema, que eles eram rivais dos portugueses. Esta rivalidade tornou-se grave em um dia de desfile, os capoeiristas atingiam com seus golpes acompanhando com facas e punhal nos homens braços. Por esta desordem que eles provocaram, os capoeiristas foram proibidos de desfilarem.
Em 1889 surgiram os primeiros clubes de carnaval, entre eles a carnavalesca vassourinha e outros que dançavam nas ruas. Os capoeiristas necessitavam de um disfarce para acompanhar as bandas já que era perseguido pela polícia. Assim eles modificaram seus golpes acompanhando a musica, tempos depois os passos e finalmente surgiu a dança mais destacada do carnaval: o frevo.
A música também sofreu transformações, provavelmente para acompanhar os passos dissimulados dos capoeiristas. Deu origem ao mais extasiante ritmo do carnaval de Pernambuco, o frevo.
A sombrinha teria sido utilizada no lugar de armas, vestes coloridas para disfarçar os portugueses. A palavra frevo do verbo ferver tem uma cultura rica e brilhante e sem dúvida o frevo se destaca.
Vamos mostrar pra vocês a cultura trazida pelos africanos. E sem sombra de duvidas esta cultura foi modificada por nós os brasileiros.

( Na voz de Evilasio e Jarlan)


Os imigrantes no Brasil



BRASIL:
TERRA AMADA, ADORADA, SALVE! SALVE!

(Na voz de Mayara)


Conclusão


A história do Brasil é caracterizada pela grande diversidade, uma união miscigenada de cores e raças com entrecruzamento do branco mais o índio que surge o Cabloco; entre o negro mais o branco que surge o mulato; entre o índio mais o negro que surge o cafuzo.


Do século XVI ao VIII, em aproximadamente 15 gerações, consolidou-se a estrutura genética da população brasileira.
Os índios, por exemplo, são os senhores das matas e florestas, que vieram dos grupos paleomeríndios idade da pedra polida a onde hoje dezenas de tribos indígenas se concentram no estado do Amazonas, centro-oeste e Nordeste do país.

Os brancos são os desbravadores do mar. Calcula-se que nos primeiros 50 anos do século XVII, entraram só em Minas Gerais mais de 900.000 brancos.

Os negros são de guerreiros de sangue forte, vieram da Angola e Moçambique para o Brasil em meados do século XVI até 1850.

Estas três raças, formaram um só povo, com varias manifestações culturais, de uma identidade perfeita na arte, na linguagem, nos hábitos e principalmente no folclore. São três etnias que aprendemos a degustar os melhores pratos da gastronomia. São três povos que trouxeram toques especiais nas danças.

Este é Brasil, um país com a maior população branca do mundo tropical, com 48,43% e parda com 43,80%e negra com 6,84%. Isto são dados do IBGE.

Hoje, temos uma grande mistura de povos que depois dos índios, portugueses e africanos, vieram para essas terras centenas e milhares de grupos de imigrantes.

Brasil, terra adorada, amada, idolatrada, salve! Salve! Brasil do jeitinho que agente gosta, da lenda do boi dos índios ao fantástico boi bumba; da festa matuta joanina Europeia ao show de quadrilha estilizada; da capoeira Afro até a verdadeira e originaria do Brasil o samba e o frevo.

É por isso e muito mais que nós temos o maior orgulho de sermos brasileiros, de uma união miscigenada. É de dá inveja aos visitantes que chegam a tão gigante pela própria natureza.

E para finalizar as nossas apresentações escolhemos uma frese de Osório Duque Estrada que escreveu o hino do Brasil, e que sem duvidas deixará sempre vivo para todos nós esta frase:

PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.




É Sangue é suor religião, mistura de raças num só coração, um elo de amor da nossa gente, agora é só cantar Mata verdense.
organização: Marcos e Henrique
Parabéns a todos...