MATA VERDE
É
SÓ FORRÓ
Foram três dias de apresentações
das quadrilhas juninas em Mata Verde. Noites
de anarriê e anavantu fizeram do palhoção centro de diversidades e culturas, uma
verdadeira aula de história, coreografia com pisadas fortes, diversidades dos
ritmos e passos (xaxado, baião, xote e muito arrasta-pé) misturando o original
com o novo. Diante
disso a comunidade de Mata Verde prestigiou as melhores quadrilhas do estado de
Alagoas. Foram apresentadas sete
categorias na qual as quadrilhas eram obrigadas a apresenta-las:
ANIMAÇÃO,
VESTUÁRIO, COREOGRAFIA, REPERTÓRIO MUSICAL, HARMONIA E TEMPO.
Comissão julgadora:
ANIMAÇÃO (ANDRESA)
VESTUÁRIO (MARCOS)
COREOGRAFIA (GIVANILDA)
REPERTÓRIO (TAINA)
HARMONIA (GUSTAVO)
TEMPO (RENATO)
VEJA OS GANHADORES DO III FESTIVAL DE QUADRILHAS JUNINAS NO ARRAIÁ NORDESTINO EM MATA VERDE 2012
1° LUGAR
Quadrilha
Dona Dadá
Tema:
Cangaceiro
de oficio, cangaço por opção, presente e passado dançam juntos em união. Ela podia
dizer não?
A proposta desse tema é debatê-lo e encantar o mundo quadrilheiros
com esse movimento social que aconteceu entre os séculos, XVIII e XIX no sertão
Nordestino, de forma real/factícia
contada a parti do olhar lúdico
e poético da cangaceira que dá
nome a esse grupo junino.
Dadá num primeiro momento
apresenta (sobre o que ouviu falar) as primeiras fases e os principais nomes do
cangaço do séc. XVIII, de cabeleira a Antonio Corisco. E como é uma história
onde a licença poética é usada pra enriquecer nosso trabalho, o(s) casamento(s)
se passa(m) em juazeiro do Norte e é realizado por Padre Cícero Romão, (que também
será homenageado) com o intuito de mostrar característica marcante desse
movimento as quais algumas foram citadas acima, mas principalmente exaltar o
amor que a tudo resiste quando verdadeiro.
Essa história e contada e cantada
através de um repertório bem original, mesclado e bem pesquisado adequado ao
tema e ao mesmo tempo genuinamente junino. Passando por Zé Ramalho, Amelinha
Luiz Gonzaga e outros...
Abrimos nosso repertorio musical
chamando a atenção de todos, `a participação das mulheres guerreiras Paraíba
masculina no cangaço em especial nossa estrela maior: Dadá. O xaxado
instrumental anuncia a chegada dos bandoleiros, heróis pra uns, vilões para
outros, representado pela ave imponente e inclemente o Carcará.
O figurino que mistura o rústico do
couro com os aviamentos contemporâneo remete exatamente a ostentação que os
cangaceiros tinham pelo ouro, ou seja, pelo brilho que é uma das maiores características
das atuais quadrilhas estilizadas. E é também uma ligação com a frase do tema: presente e passado junto dançam em união.
Parabéns a todos os componentes e organizadores da quadrilha Dona Dadá
2°
LUGAR
Quadrilha
Lengo Tengo
Tema:
A luz que ilumina o São João
3°
LUGAR
Quadrilha Fala Mansa
Tema:
Da imaginação à tradição a fala mansa faz o São João
Abordamos um pouco do são João
tradicional com o anarriê e anavantu, grande roda e desfile de damas e
cavalheiros, trazendo de volta o casal de príncipes que é o casal de rosa e lilás.
Usamos nossa imaginação, fazendo
um São João inovador, ou seja, um São João que fala mansa imaginou. Usamos o
mastro que era símbolo das tradições das cidadezinhas, as barracas de comidas e
brincadeiras como a barraca do beijo e da dança ao redor da fogueira.
No fim das nossas apresentações
homenagearemos o grande Rei do Baião, com a música que marcou sua carreia “ ASA
BRANCA” o hino do São João do Nordeste.
4°
LUGAR
Quadrilha Asa Branca Mirim
Tema:
Do preto e Branco ao colorido balão,
Canta e dança no São João
Somente os melhores em destaque:
Melhor
orador
Melhor Casal
